segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma crítica?

Mais um final de semana...

A peça segue o seu caminho... O seu percurso... Nasce e morre... Todo final de semana... Aos poucos... Ou rápido demais... Não sei. Coloque tudo sobre um disquinho e gire e gire e gire... Toca o telefone... Entra a música! Eis a vida... Não o teatro.

Devaneios.

Acho q foi um final de semana legal... O sol nasceu... Choveu. A noite chegou. As vezes o público lá esteve... Domingo não. Acho q o Olavo Bilac foi assistir a peça do Celulari.

Estou por aqui num desejo de escrever sobre o Teatro do seu Lei. Numa vontade de expremer algumas espinhas francesas q brotaram na minha cabeça nessas duas semanas... Mas a preguiça me consome.

Queria falar tb dos caminhos curtos... Do tempo efêmero... Da vidinha boba. Da ilusão...

A Cia. Les Commediens Tropicales começa novo projeto! Qual?! Não sabemos ainda... Plantamos a sementinha dentro das nossas ansiedades, vamos ver o que brota... Uma coisa é certa: queremos novamente ser provocados. Queremos?!

Ah... Sim... A galera da Bacante foi ver a gente... Galera é modo de dizer, foi o Fabrício Muriana. Q, salvo engano, segurou flores durante boa parte do espetáculo. Ele é q não gostou do CHALAÇA a peça e criticou a nossa falta de humildade por nos compararmos a David Lynch...

E olha, em momento algum a Cia. Les Commediens Tropicales disse q era humilde! Mas, voltando a crítica (não sei se esse é o nome correto), acesse:


A gente mantém aqui o desejo de tomar um café (ou chop) com a galera da Bacante (ou com as Bacantes, q não seria nada mal) e por o papo em dia sobre propostas, estudos, teatro, crítica e essas coisas... A gente é sempre "super afins" de manter o papo sempre aberto (só o papo!). Aparece lá de novo Fabrício.

FINADOS! E depois pecinha sobre a morte! Tudo a ver... Espero q o público tb ache isso!

Ah, domingo é aniversário do Jonas (nosso videocenografista). Depois da pecinha lá na Marcenaria, vamos comemorar no Piola Vilaboim (a gente não é burguês, é que tem apoio!). Todos convidados! Primeiro a peça depois o Chop!

Viva os mortos!

2 comentários:

Unknown disse...

É uma peça para se sentir!
Não é algo tradicional, tampouco mercadoria, como vocês afirmaram na publicação e reafirmaram ao vivo (ou vivos - e também mortos! heheheh), o que deva explicar a falta de público. O mercado está cada vez mais difícil.
Confesso que fiquei várias vezes perdido na peça, mas como já disse, é uma peça para se sentir. Não desisti, comprei a publicação e li tudo... estou a mais de 42h tendo relembranças das cenas!
Fiquei incomodado pelo pouco público, e por ser músico e já ter passado (e ainda passo) por situações semelhantes, fiquei também chateado. A vontade era de falar que voltaria outro dia, pegar o povo na rua, jogar lá dentro.
Mas continuem.....até onde der, até onde o dinheiro aguentar. O mais importante é vender (mesmo sem ter quem comprar) a verdade de vocês!
Tudo de bão!!!

Fabrício Muriana disse...

Não precisa "salvar engano" nenhum, fui eu mesmo que sintomaticamente segurei flores e sou eu que apareço no vídeo com cara de bocó respondendo a questão sobre o Vilém Flusser.
A piada sobre o dia de finados acabou caindo na edição, mas é realmente uma boa pedida pra esse feriado estranho.
E sobre o chopp, moro atrás da igreja da consolação (há menos de 10 minutos a pé do Sérgio Cardoso). O e-mail vocês já tem é só dizer qdo estiverem por ali. E sim, é uma crítica, no sentido da origem da palavra (colocar em crise) e num sentido mais contemporâneo, de uma recriação artística a partir do trabalho de vocês.
Valeu por colocarem o link aqui, e vamos nos falando. Abraço.