É... Foram 15 apresentações. Um mês. E vôo. Passou insuportavelmente rápido. Acabou... A Última Quimera aconteceu... E acabou. No 12º Andar do Sesc.
Vai ter mais. Dia 05 de outubro a Quimera renasce no Espaço Marcenaria do Teatro Sérgio Cardoso. Dos alpes avenidapaulistanos ao subsolos bexiguianos! Aff... Para manter a regra Commediens: nova temporada com muitas mudanças!
Antes, quero fazer um parêntese: (Em 17 de junho de 2006 estreamos CHALAÇA a peça no Sesc Santana. E lá começamos um contato com o Sesc. Em 05 de agosto eu assisti a apresentação do espetáculo Leonce e Lena, dirigido pelo Gabriel Villela, no Sesc Av. Paulista. No dia 08 de agosto liguei para a Teca (programadora da Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista) e perguntei como o Gabriel conseguiu aquele espaço e o que teríamos q fazer para apresentar um projeto de ocupação de um andar do Sesc Av. Paulista? Duas semanas depois tive minha primeira reunião com a Teca para entender o processo de ocupação. Mais duas semanas entreguei um projeto intitulado: A Última Quimera, uma necrofagia teatral. 8 reuniões depois, 4 remarcar de datas, um ensaio especial para o Sesc e um desmarcar de estréia no Sérgio Cardoso: A Última Quimera estreou no 12º andar de um prédio na Avenida Paulista, no dia 03 de agosto de 2007). Um ano de projeto, reuniões, ensaios, desistências, crises, falências, descobertas, novos acordos, novos parceiros... O lado otimista impregnado no ambiente q vivemos diz: a perseverança faz os sonhos acontecerem. O lado pessimista (seja lá o q isso for) me diz: é muito trabalho para nada.
Fico com uma sensação estranha: qdo estive no 10º andar para ver a peça do Gabriel, pensei: nossa próxima peça será aqui. Olho o percurso e vejo q de fato o pensamento se concretizou...
E... Só!
Saio do campo pessoal e vamos ao espetáculo:
Depois da estréia mudamos muito muito muito o espetáculo. Isso foi e é uma coisa muito muito muito produtiva na trajetória da Cia. LCT. O teatro sempre em processo. Nosso trabalho mais autônomo... 15 apresentações. Tantas pessoas envolvidas. Tanto trabalho... Porra! De q vale tudo isso?
Bem... Se vc ainda não viu, oportunidades não faltarão. A Última Quimera reestréia logo.
Aqui jaz um obrigado a todos as pessoas que fizeram esse espetáculo sobreviver à morte. E a todas as pessoas que assistiram o nosso funeral.
“Para iludir minha desgraça, estudo.
Intimamente sei que não me iludo.
Para onde vou (o mundo inteiro o nota)
Nos meus olhares fúnebres, carrego
A indiferença estúpida de um cego
E o ar indolente de um chinês idiota!
A passagem dos séculos me assombra.
Para onde irá correndo minha sombra
Nesse cavalo de eletricidade?!
Caminho, e a mim pergunto, na vertigem:
- Quem sou? Para onde vou? Qual minha
[origem?
E parece-me um sonho a realidade.”
Parte do Poema Negro de Augusto dos Anjos
Mais fotos (todas do Will)
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
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